Elismar Lima da Silva ou simplesmente “Carrasco”, como é conhecido no cenário nacional das artes marciais, vive uma fase única na sua carreira. Aos 32 anos de idade e invicto há seis combates, o atleta natural de Goiânia (GO) conquistou, no último mês de outubro, um cinturão de respeito, quando se consagrou como primeiro campeão peso-pena da história do Future MMA.
Ao falar sobre o grande momento, Elismar valorizou sua dedicação e os treinos na Junão Fighters. “Treino pesado diariamente, treino para ser o melhor de mim, quero sempre me aperfeiçoar para chegar e mostrar que sou capaz de vencer. Enquanto muitos acham que estão preparados e descansando, eu estou treinando dia e noite, pois assim vou passar por cima de todos, com muito respeito, é claro”.
Com passagem por alguns dos maiores eventos do país como SFT, o próprio Future MMA e o Jungle Fight, o atleta ainda acumula uma rápida participação no WWFC, evento ucraniano no qual bateu Khasan Askhabov, uma das principais revelações do MMA no leste europeu. Com um cartel de 23 vitórias e sete derrotas, Carrasco descartou o título de imbatível, apesar dos números recentes.
“Ninguém é imbatível, mas a minha experiência aliada a técnica com certeza me faz um atleta duro e complicado de se vencer. Sou bem completo, sempre dou bastante trabalho aos meus oponentes”, declarou.
Para faturar o título do Future MMA, Elismar Carrasco venceu Rafael Coxinha, tido como uma promessa do MMA brasileiro, em outubro. No currículo, o goiano ainda tem triunfos sobre nomes como Guilherme Faria, Antonio “Buiu”, Robson “Punk” e Melquizael Costa. Em busca de uma vaga em uma grande organização internacional, Carrasco agora vislumbra uma oportunidade no Contender Series, reality show apresentado por Dana White – presidente do UFC – que ajuda a revelar novos talentos para a franquia.
“Sem dúvida é um sonho e dos grandes, só espero uma oportunidade para mostrar ao mundo quem é o Carrasco Lima. Abri mão de muitas coisas na minha vida, treino duro constantemente esperando esse dia chegar e ninguém vai apagar meu sonho”, finalizou o brasileiro, que ainda concilia os treinos nas artes marciais com o trabalho como lombador em um frigorífico na capital goiana.