Fábio Vasconcelos é um dos meio-pesados mais temidos do cenário nacional atualmente. Natural de Belém, no Pará, o atleta que representa a TFT soma 12 vitórias em 16 confrontos disputados na carreira.
Especialista na trocação, seu carro-chefe, o atleta que já nocauteou nada menos do que 8 rivais falou sobre o início nas artes marciais, e posteriormente a migração natural para o cage ainda jovem:
— Comecei no judô por intermédio do meu pai, mudei para o Jiu-Jitsu aos 14 anos na mesma academia do Lyoto Machida, a progressão foi natural, após treinar Muay Thai e outras modalidades, estreei no MMA aos 20-21 anos e venci por nocaute técnico.
No cenário nacional, “Fabão” como é mais conhecido acumulou passagem por alguns eventos regionais no Pará até ganhar destaque nacional. O atleta que já enfrentou nomes conhecidos do grande público como Johnny Walker e Luis “Frankenstein” fez a sua última aparição no palco do Future quando enfrentou Matheus Buffa na disputa do título meio-pesado da organização.
Questionado sobre uma futura revanche contra o último algoz, Fábio espera poder reencontrar Buffa no palco do Ultimate em breve:
— Eu espero que o Buffa siga para o UFC e essa revanche possa ocorrer lá, no MMA nacional, até pela situação pós-pandemia acho que outras lutas farão mais sentido — declarou o atleta.
Apesar da última derrota, Fábio Vasconcelos vive um grande momento, já que venceu 9 de suas últimas 11 lutas no MMA. Marcus “Tatu” foi a última “vítima” do paraense de 29 anos ainda no palco do Future. Com um estilo agressivo no cage, Fábio deixou que apenas um de seus confrontos fossem parar nas mãos dos árbitros laterais.
Ansioso para voltar ao cage e entrar na mira de grandes eventos novamente, o atleta falou sobre onde se vê em poucos anos:
— No UFC com certeza, lutando em duas categorias. O topo é meu lugar e é lá que eu quero chegar — finalizou o atleta.
Com 1,93cm de altura, o atleta possui uma das maiores envergaduras do cenário nacional na sua divisão. O paraense agora busca reencontrar o caminho das vitórias para ir em busca do seu maior sonho ao lado do irmão, Victor, também lutador e companheiro de treinos no Pará.