Contra a fama de provocador do adversário, Thiago Marreta prefere sorrir e falar bem baixinho. Foi assim que o brasileiro comentou sua estratégia para a luta contra Kevin Holland, que abre o card principal do UFC 227, neste sábado, em Los Angeles (EUA).
O peso-médio – que durante a entrevista para Combate esqueceu o nome do oponente -, garante que, apesar de esperar provocações de Holland dentro do octógono, não perderá o foco.
– Vi que ele gosta de entrar na mente das pessoas, gosta de provocar. Foi um pouco do que vi. Sei que ele fala muito durante a luta. Nunca lutei com gente assim, será a primeira vez. Ele não vai entrar na minha mente. Vou fazer meu trabalho, não vou mudar meu estilo de lutar e o que tenho que fazer. Ele pode dançar, sambar, dar mortal na minha frente que vou tentar nocautear de qualquer jeito – avisou, sorrindo, Marreta, que perdeu para David Branch em sua última atuação, em abril.
Aos 34 anos, Thiago Marreta, 13º colocado no ranking da categoria, encara um estreante no UFC, porém, não vê problemas em aceitar uma luta contra um novato, cujo cartel é composto por 12 vitórias e três derrotas.
– Faz três semanas que fui para Las Vegas, estava de reserva da luta do Adesanya contra o Brad Tavares. Não rolou, mas mantive o peso baixo, não deixei subir muito. Estava na expectativa de lutar em São Paulo, mas surgiu essa oportunidade, o evento precisava de um lutador com mais nome e me perguntaram se eu aceitaria lutar. Deram dois nomes, os caras não quiseram, aí esse adversário (Kevin Holland) aceitou.
Quem estreia no UFC pode sofrer com a inexperiência, mas também se aproveita do desconhecimento dos adversários em relação ao seu jogo. Marreta, por exemplo, viu pouco de Holland durante a preparação para o combate.
– Ele gosta de trocar em pé, foi o que deu para ver. Tem tudo para ser uma luta atraente para o público. Somos dois lutadores da trocação. Vamos ver se ele vai querer realmente trocar.
Fonte Canal Combate