O Skaus Combat realizou no último sábado (23) a sua segunda edição na Upper Arena, no Rio de Janeiro, e um dos destaques da noite foi Fagner Mastodonte que teve pela frente Edmar Junior e levou a melhor por decisão dividida.
Os lutadores travaram um duelo bastante equilibrado durante os três rounds, mas no final Fagner Mastodonte levou a melhor sobre Edmar Júnior por decisão dividida. O atleta falou sobre seu desempenho após um bom tempo sem lutar.
“Eu achei muito bom meu desempenho, já que tivemos um ótimo oponente pela frente e tivemos pouco tempo para montar uma estrategia. Eu estava a um longo tempo sem lutar, mas eu gostei da minha luta e graças a Deus a vitória veio, mas sei que posso melhorar”, disse o atleta que também fez questão de elogiar a organização do Skaus.
“O evento foi ótimo, a organização foi excelente, estou muito orgulhoso de ter participado de um evento assim desse tamanho”, disse.
A luta pelo Skaus marcou o retorno de Fagner Mastodonte aos ringues, já que o atleta não lutava desde 2013 quando sofreu um grave acidente de moto. Fágner falou sobre o período sem entrar em ação.
“Eu sofri um acidente sério de motocicleta em 2013, onde quase perdi o pé e acabei perdendo a confiança de voltar a lutar por dois anos. Quando resolvi lutar me senti confiante. Nesse período apareceu um camp para um amigo fora do país e acabei fazendo isso por três anos seguidos indo e voltando e acabei não lutando, somente agora quando estava ajudando o grande (Antônio) Braga Neto para sua luta que apareceu a oportunidade por intermédio do Eduardo Pachu e o Diego Braga, então falei com meus Mestres Vander Valverde e Ângelo Sérgio e eles me autorizaram mesmo com pouco tempo, já que eu estava treinando tanto com eles, como na Tropa Thai”, contou Fágner Mastodonte.
Após a vitória, Fágner Mastodonte falou sobre seus planos para seus próximos desafios e espera voltar a entrar em ação.
“Quero voltar a lutar o quanto antes possível para pegar ritmo de novo, estou cheio de gás para voltar aos ringues”, disse o atleta de 37 anos.
Assim como diversos atletas, Fágner Mastodonte se divide entre treinar e dar aulas. O atleta fala como é essa rotina.
“As aulas geralmente são em horários comerciais e os treinos não, o problema maior é a locomoção e seus custos, por isso a importância de patrocínio, mas estamos conseguindo fazer o trabalho e se Deus quiser tudo vai dar certo”, disse.