– Tivemos um resultado excelente. Fomos campeões gerais de quimono e terceiro lugar sem quimono. Resultado de um trabalho de formiguinha que começou há 4 anos, é fruto do esforço de todos aqui. – conta
Para quem pensa que formar campeões é o maior objetivo de Tank na Soul Fighters está enganado. Mais do que isso, formar pessoas de boa índole e de respeito tem sido o objetivo do lutador/treinador. Tank procura tirar o máximo dos atletas para que evoluam como ser-humano e atleta dentro do esporte.
– O campeonato é uma ferramenta no processo de formar e educar. A medalha é consequência. Se você faz um trabalho sério e constante, a medalha vem. Eu uso o campeonato como ferramenta para meus alunos evoluírem, se descobrirem e aprimorar. Adultos ou crianças, claro que a forma de trabalhar com cada faixa etária vai ser diferente, mas elas têm o mesmo objetivo final. Formar um atleta de alto rendimento nesse processo é um bônus. – revela
Vale ainda lembrar que Bruno Tank vai receber este ano nada menos do que o 4º grau faixa-preta de Jiu-Jitsu, uma honra para poucos no esporte. Com a evolução que cerca o Jiu-Jitsu, tanto no Brasil, quando nos Estados Unidos, lugar no qual muitos atletas já imigraram para buscar uma melhor qualidade de vida, Bruno falou sobre a evolução dos atletas estrangeiros no esporte:
– Sim. Hoje em dia não vejo mais diferença. O que vejo é falta de oportunidade. Muitos do Brasil não tem a oportunidade de virem lutar os maiores eventos e isso dá a impressão que os gringos estão ficando bem melhores que brasileiros. Sendo sincero, hoje em dia não existe muita diferença. Brasileiro, americano, europeu ou qualquer outra nacionalidade, se treinar e se dedicar vai conseguir se destacar. Mérito não tem nada a ver com nacionalidade – finalizou Bruno Tank.
Treinador de grandes estrelas da equipe, Bruno agora tem as atenções voltadas para o Mundial da IBJJF, evento que coroa os melhores atletas do Jiu-Jitsu na atualidade, e acontece na Pirâmide de Long Beach entre o fim de maio e começo de junho.