Demian Maia já está no Chile para enfrentar, no próximo sábado (19), Kamaru Usman no duelo principal do primeiro card do UFC a ser realizado no país. Sem um camp completo para o combate – o paulista aceitou o confronto quatro semanas antes do evento -, o meio-médio (77 kg) aproveitou o momento para negociar um novo contrato de curta duração que, ao que parece, deve ser o seu último como atleta de MMA.
Em conversa com o programa ‘MMA Hour’, Demian afirmou que seu plano atual é fazer todas as disputas previstas no acordo com o UFC até no máximo o final da temporada 2019. Depois disso, é possível que a aposentadoria seja o passo natural para o atleta de 40 anos e 33 apresentações no currículo.
“Estou feliz, o UFC está feliz, tudo está certo. É um grande desafio, claro, mas quero lutar esse ano e ano que vem essas lutas do meu contrato. Amo lutar e ainda performo bem, mas não sei se eu vou lutar ainda depois do próximo ano. Então esse deve ser meu último contrato com o UFC. São quatro lutas”, narrou.
Dono de um cartel de 25 vitórias e oito derrotas no MMA, Demian compete no UFC desde 2007. Agora, aos 40 anos, o atleta vive momento delicado. Com duas derrotas seguidas no evento, o brasileiro vai enfrentar um rival que nunca foi derrotado no UFC e que, aos 31 anos, vive a melhor fase da carreira. E tudo isso com pouco tempo de preparo.
“Não é apenas uma razão. Eles precisavam de mim [para salvar o card]. Claro, não foi perfeito para mim porque não tive muito tempo. Ele é um cara duro. Mas foram algumas coisas. Uma delas é que eu comecei a promoção aqui três anos atrás. É legal vir aqui, primeiro evento na América do Sul fora do Brasil”, enalteceu.
Em julho do ano passado, Demian enfrentou Tyron Woodley pelo cinturão dos meio-médios. Derrotado por pontos, o brasileiro enfrentou Colby Covington três meses depois e amargou novo revés. Desde então, o veterano paulista negociava seu retorno ao octógono mais famoso do mundo.
Fonte AG Fight